LUTAR PELO AUXÍLIO EMERGENCIAL DE R$ 600 É LUTAR CONTRA FOME NO PAÍS
Quando começou a pandemia do Covid-19, as Centrais Sindicais ficaram em cima do governo e do Congresso para que estabelecessem uma forma de ajuda principalmente aos trabalhadores informais e autônomos como uma forma de preservarem não somente a saúde, mas garantir ao menos uma renda para sobreviver. Depois de muita luta, com Paulo Guedes querendo dar somente R$ 200, finalmente o governo cedeu e determinou o auxílio de R$ 600. Foi uma medida acertada, pois o auxílio fez com que o país não parasse.
Com as pessoas consumindo, a economia continua girando. Fórmula que sempre pregamos e que deu muito certo, principalmente na década passada, chegamos a um desenvolvimento econômico com recordes de vendas, produção e pleno emprego, pois o governo da época pregava a valorização salarial. Infelizmente, desde que as teses do neoliberalismo começaram a ser colocadas em prática pela turma de Guedes, com arrocho salarial e corte de direitos, que diminuiram a renda do trabalhador, a economia só tem patinado.
Mesmo assim, o governo parece que não aprendeu a lição. Para nossa surpresa quer cortar e rebaixar o auxílio emergencial para apenas R$ 300, dinheiro que não dá para comprar nem uma cesta básica, conformo o Dieese, imagine então garantir moradia, saúde e vestimenta. Cortar o auxílio será fazer as pessoas voltarem a enfrentar o fantasma da fome. Não podemos aceitar isso passivamente. É por isso que as Centrais estão na luta para manter o auxílio em R$ 600. E estamos convocando todos para nos ajudar a pressionar o governo e o Congresso. Não podemos ficar de braços cruzados. Pelo auxílio emergencial de R$600 já.